Você pode estar se sentindo tentada a experimentar soluções rápidas e milagrosas que prometem resultados incríveis em pouco tempo.
Mas antes de você cair na armadilha desses medicamentos que parecem mágicos, mas que podem ter efeitos colaterais graves e até fatais, eu quero compartilhar com você algumas informações importantes que podem mudar a sua visão sobre eles.
Você sabia que alguns dos remédios mais populares para perda de peso no mercado atualmente estão associados a pensamentos suicidas e outros problemas psiquiátricos? Pois é, isso mesmo. Neste artigo, eu vou te mostrar quais são esses remédios, como eles funcionam, quais são os seus riscos e por que você deve evitá-los a todo custo. Vamos lá?
O que são Wegovy, Ozempic e Mounjaro?
Wegovy, Ozempic e Mounjaro são nomes comerciais de medicamentos que contêm uma substância chamada semaglutida, um análogo do hormônio GLP-1 (glucagon-like peptide-1), que é produzido naturalmente pelo intestino após as refeições e que tem a função de estimular a liberação de insulina pelo pâncreas, reduzir a produção de glicose pelo fígado e diminuir o apetite e a ingestão calórica.
Esses medicamentos foram originalmente desenvolvidos para o tratamento do diabetes tipo 2, mas recentemente foram aprovados para o uso como auxiliares na perda de peso em pessoas obesas ou com sobrepeso que apresentam algum fator de risco associado, como hipertensão arterial, dislipidemia ou doença cardiovascular.
Os estudos clínicos mostraram que esses medicamentos podem promover uma redução significativa do peso corporal, variando de 10% a 20%, em um período de 68 semanas, quando combinados com uma dieta hipocalórica e um programa de atividade física. Esses resultados são superiores aos obtidos com outros remédios para emagrecer disponíveis no mercado, como orlistat, liraglutida e fentermina-topiramato.
Quais são os efeitos colaterais desses medicamentos?
Apesar dos benefícios aparentes desses medicamentos para a perda de peso, eles não são isentos de efeitos colaterais, alguns deles bastante graves e preocupantes. Os mais comuns são:
- Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
- Hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), especialmente em pessoas que usam insulina ou outros antidiabéticos orais;
- Pancreatite (inflamação do pâncreas), que pode ser fatal em casos extremos;
- Problemas renais, como insuficiência renal aguda ou crônica;
- Problemas na tireoide, como aumento do volume da glândula ou formação de nódulos;
- Reações alérgicas na pele ou no local da injeção;
- Aumento do risco de câncer de mama, pâncreas ou tireoide.
Mas o mais alarmante é…
Esses medicamentos também podem causar problemas psiquiátricos graves, como depressão, ansiedade, alterações de humor, irritabilidade, agressividade, alucinações, delírios e pensamentos suicidas. Esses efeitos foram relatados por vários pacientes que usaram esses remédios para emagrecer em diferentes países do mundo.
Um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism em 2020 analisou os dados de mais de 9 mil pacientes que participaram dos ensaios clínicos com quem toma Ozempic e outros encontrou uma incidência maior de eventos adversos psiquiátricos nesse grupo do que no grupo que recebeu placebo. Os eventos mais frequentes foram depressão, ansiedade e ideação suicida.
Outro estudo publicado no Diabetes Care em 2021 comparou os efeitos de semaglutida e liraglutida, outro análogo do GLP-1, em pacientes com diabetes tipo 2 e obesidade e também observou uma maior ocorrência de eventos adversos psiquiátricos no grupo que usou semaglutida, especialmente ansiedade e ideação suicida.
Além disso, vários relatos de casos de pacientes que desenvolveram sintomas psiquiátricos graves após o uso de semaglutida foram publicados em revistas médicas, como o British Medical Journal, o Journal of Clinical Psychopharmacology e o Journal of Affective Disorders. Esses casos incluem pacientes que tentaram ou cometeram suicídio, que apresentaram alucinações auditivas ou visuais, que desenvolveram transtorno bipolar ou esquizofrenia e que tiveram crises de pânico ou agorafobia.
Por que esses medicamentos causam esses efeitos?
Ainda não se sabe exatamente por que esses medicamentos causam esses efeitos psiquiátricos, mas existem algumas hipóteses que tentam explicar esse fenômeno. Uma delas é que o GLP-1 tem uma ação direta no cérebro, modulando a atividade de neurotransmissores como a serotonina, a dopamina e o GABA, que estão envolvidos na regulação do humor, da ansiedade, da motivação e da cognição. Assim, o uso de análogos do GLP-1 poderia alterar o equilíbrio desses neurotransmissores e provocar distúrbios psiquiátricos.
Outra hipótese é que a perda de peso rápida e intensa induzida por esses medicamentos poderia causar um estresse metabólico e hormonal no organismo, afetando também o funcionamento cerebral. Além disso, a restrição calórica e a redução do apetite poderiam levar a uma deficiência de nutrientes essenciais para a saúde mental, como vitaminas do complexo B, magnésio, zinco e ácidos graxos ômega-3.
Uma terceira hipótese é que esses medicamentos poderiam desencadear ou agravar condições psiquiátricas pré-existentes nos pacientes, que muitas vezes não são diagnosticadas ou tratadas adequadamente. Muitas pessoas que sofrem de obesidade ou sobrepeso também apresentam problemas de autoestima, imagem corporal, compulsão alimentar, depressão ou ansiedade, que podem ser exacerbados pelo uso desses remédios para emagrecer.
Como evitar esses riscos?
Diante dessas evidências alarmantes, fica claro que o uso desses medicamentos para perda de peso não é seguro nem recomendado para a maioria das pessoas. Esses remédios devem ser usados apenas sob prescrição médica e com acompanhamento rigoroso dos possíveis efeitos colaterais. Além disso, os pacientes devem ser avaliados quanto à presença de fatores de risco para problemas psiquiátricos, como histórico pessoal ou familiar de transtornos mentais, uso de álcool ou drogas, situações de estresse ou trauma e tentativas prévias de suicídio.
Mas a melhor forma de evitar esses riscos é optar por métodos naturais e saudáveis para perder peso e cuidar da sua saúde. Você não precisa recorrer a soluções milagrosas e perigosas para alcançar o seu objetivo. Você pode emagrecer com saúde seguindo uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, proteínas magras e gorduras boas. Você também pode praticar exercícios físicos regularmente, preferindo aqueles que lhe dão prazer e bem-estar. E você pode usar suplementos naturais que ajudam a acelerar o seu metabolismo, desintoxicar o seu organismo e fortalecer o seu sistema imunológico.
Um desses suplementos é a chlorella , uma microalga verde que tem inúmeros benefícios para a sua saúde. A chlorella é rica em clorofila, um pigmento verde que tem a capacidade de captar a luz solar e transformá-la em energia. A clorofila também tem um efeito desintoxicante, pois ajuda a eliminar as toxinas e os metais pesados do seu corpo. Além disso, a chlorella é rica em proteínas, vitaminas, minerais, antioxidantes e ácidos graxos essenciais, que contribuem para o bom funcionamento do seu organismo e para a prevenção de doenças.
A chlorella também pode te ajudar a emagrecer de forma natural e saudável, pois ela tem um alto teor de fibras, que aumentam a sensação de saciedade e reduzem o apetite. Ela também ajuda a regular os níveis de açúcar e de colesterol no sangue, evitando os picos de insulina que favorecem o acúmulo de gordura. E ela ainda estimula o metabolismo, favorecendo a queima de calorias e a perda de peso.
Mas não é só isso. A chlorella também pode melhorar o seu humor e a sua saúde mental, pois ela contém triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, o hormônio do bem-estar. A serotonina é responsável por regular o seu humor, a sua ansiedade, o seu sono e o seu apetite. Ao aumentar os níveis de serotonina no seu cérebro, a chlorella pode te fazer sentir mais feliz, mais relaxada e mais motivada.
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