Você sabia o quanto a era de ouro da ciência está prejudicando as mídias digitais e a divulgação do conteúdo em si? Pois é! Atualmente, vivemos em um mundo globalizado onde tudo é transmitido com imediatismo e em uma velocidade jamais vista antes!
Nesta atual era de ouro da ciência, diversas informações são obtidas de forma rápida e divulgadas de formas mais rápidas ainda. Entretanto, infelizmente, nem tudo o que recebemos na internet, seja em páginas de notícias ou em nossos e-mails, são confiáveis, e tudo isso se deve a divulgação de fake news recorrente dessa alta velocidade.
Se antes, já vivíamos em uma época onde as fake news e as desinformações eram espalhadas na velocidade da luz, atualmente com a pandemia da COVID-19, observamos um aumento enorme nas informações falsas presentes na internet: seja pelo uso de medicamentos milagrosos que curam a doença ou, então, por informações falsas a respeito das vacinas produzidas.
A verdade é que, nessa era de ouro da ciência que produz mais desinformação do que informação, precisamos nos preparar para interpretar bem as notícias e os dados que surgirem em tela, assim como não nos deixar levar por tudo o que vemos, seja na internet ou em outras mídias.
Para isso, separamos algumas dicas de como identificar as tão famosas fake news assim como, também, continuar adquirindo informações precisas e verdadeiras nessa tão conturbada era de ouro da ciência. Vem com a gente e saiba como “separar o joio do trigo”!
O que é a era de ouro da ciência?
Mas, o que seria essa tão falada era de ouro da ciência? Em tese, podemos definir esse período como o mais crucial das descobertas científicas, seja de novos medicamentos no mercado, vacinas, novas tecnologias ou então, até mesmo, pela crescente globalização presente ao redor do mundo.
Infelizmente, por mais que isso traga resultados benéficos para o cenário científico, também traz bastantes problemas para a população no geral. Afinal, todos estamos expostos a mentiras, charlatões, hackers e muitos outros perigos nas redes sociais — estes que divulgam inúmeras informações falsas e prejudicam a disseminação das verdadeiras, causando terror, medo e pânico na população.
Para termos uma ideia, em plena era de ouro da ciência, pesquisas recentes demonstram que 20% da população norte-americana acredita na notícia de que há um microchip presente nas vacinas contra a COVID-19, capaz de registrar os movimentos dos cidadãos e a localização dos mesmos.
E se formos parar para analisar, esses dados estatísticos são realmente preocupantes. Entretanto, por vivermos em uma era de ouro da ciência, onde a cada que passa se torna mais difícil de se separar o real do fantasioso. Por mais que tenhamos noção de cada absurdo presente nessas falsas informações divulgadas.
Como disse a própria Organização Mundial da Saúde em 2020, no início da pandemia da COVID-19, estamos vivendo uma época de “infodemia”, onde vemos inúmeras informações falsas e prejudiciais sendo espalhadas, tal como a doença infecciosa que marcou os anos anteriores.
Como a era de ouro da ciência está nos matando?
A verdade é que, nessa nova era de ouro da ciência, todo o cenário globalizado e toda a repercussão quanto às informações falsas no cenário digital estão prejudicando a nossa saúde. Tudo isso graças ao pânico, medo ou, então, a vontade do indivíduo de fazer o que a notícia alerta.
As fake news e os homens são uma combinação extremamente triste na era de ouro da ciência, um exemplo disso está especificamente na própria COVID-19. Estudos mostram que os homens são os mais propensos a acreditarem nas teorias da conspiração, tanto relacionadas à doença como a política, e a seguirem o que a informação falsa propõe.
Com isso, notamos que muitos indivíduos se negaram a tomar a vacina contra o coronavírus, assim como muitos se recusaram a usar máscaras por conta das fake news que surgiram na época sobre o seu uso.
Não só isso, mas atualmente vemos que a era de ouro da ciência está nos matando tanto intelectualmente como, também, fisicamente. Afinal, quantos morreram por não tomarem a vacina?! Por exemplo.
É de extrema importância que a gente consiga driblar todas as fake news, filtrar as desinformações e criar um filtro para que as informações limpas, puras, cheguem até o público-alvo que desejamos. O meio informático se tornou um grande caos, repleto de tempestades com fake news embaralhadas nas notícias e informações que realmente importam, os fatos.
Como consequência, essa pandemia informativa promove uma grande desconfiança nas esferas científicas e educacionais. Grandes órgãos de saúde viram fontes de dúvidas e incertezas para aqueles que são alvos da fake news e colocam a sua credibilidade em jogo, o que afeta tanto as pesquisas divulgadas como, também, o dia-a-dia da população.
Desinformações sobre a saúde
Durante essa pandemia de COVID-19, vimos uma grande onda de fake news relacionadas à saúde. E a verdade é que, a era de ouro da ciência está marcada não só por essas informações falsas como, também, pelas desinformações a respeito da saúde.
Por parte, os centros também apresentaram uma parcela de culpa por bombardear o público com informações controversas (como exemplo, as máscaras, onde uma hora o uso das de pano era indicado, outra não, e assim sucessivamente).
Porém, cabe ao homem o papel de difundir essa desinformação ou aumentar ela. E sabemos o quanto houve inúmeras fake news durante essa época e que repercutem até hoje, afetando tanto o bem estar e a saúde da população como, também, o psicológico.
Teorias da conspiração
Você com certeza já ouviu afirmações como: “a vacina tem um microchip para controlar a gente”, ou “estamos sendo testados pela vacina”, não é mesmo? Há inúmeras teorias da conspiração sendo espalhadas e circulando nessa era de ouro da ciência.
Inúmeras teorias da conspiração surgem diariamente na era de ouro da ciência, seja no cenário da saúde como, também, na política. Os principais divulgadores destas são os homens, que não filtram a informação que consome e criam uma rede destrutiva de fake news e teorias sem fundamento.
7 Maneiras de como identificar informações falsas sobre a ciência?
Sabemos que a era de ouro da ciência está matando o nosso discernimento do que é certo e o que é errado, causando um profundo mal estar na população com a disseminação de fake news e com a crença delas por parte da população.
E sabemos o quanto tem de charlatões, golpistas e pessoas mal intencionadas por aí. Mas devemos ter em mente que nem todo mundo repassa as fake news com isso em mente, porém, precisamos sim ter um senso crítico e reconhecer através de diferentes maneiras se a informação despejada em tela é real ou não.
Mas, como podemos identificar as fake news nesta era de ouro da ciência? Simples! Para ajudar você, separamos 7 dicas fundamentais para este processo:
Procure evidências
O fundamental é saber se há evidências do que você viu em alguma notícia ou mensagem encaminhada pelo WhatsApp, que é o que mais ocorre na era de ouro da ciência. Procure estudos científicos, em base de dados confiáveis como o PubMed, Scielo ou, até mesmo, o Google Acadêmico. Corra atrás do fato.
É comprovado?
Agora, é necessário saber se a informação presente está comprovada ou, ainda, em fases preliminares de testes. Infelizmente, nessa nova era de ouro da ciência, muitos dados são divulgados antes da hora, antes de termos a comprovação e isso afeta a credibilidade dos grandes centros.
Ou é apenas a opinião do seu colega?
Sempre confiamos em alguém que pensa que nem a gente, não é mesmo? É bem comum acreditarmos na opinião da nossa bolha, e levarmos adiante nas outras. É importante saber diferenciar a opinião do fato, e por isso, é ideal pesquisar sempre.
Estão vendendo algo?
Em muitos casos, a fake news e a desinformação é empurrada para você através de vendas, como por exemplo sobre medicamentos milagrosos ou bebidas detox. Por isso, é importante sempre pesquisar quando tentarem vender algo para você.
Ideologia
A informação que você recebeu tende para algum lado político? O autor ou quem quer que seja que esteja divulgando, procura mostrar uma visão de mundo além da sua? Pois bem, a ideologia é uma grande aliada na disseminação das informações falsas, e por isso devemos sempre acreditar em informações que sejam neutras.
Linguagem científica
Fique sempre atento na linguagem da informação! Muitas fake news usam dos termos mais afinados da ciência para passar credibilidade e garantir que atinja o público alvo, entretanto, precisamos sempre estar de olhos e ver que nem tudo está correto.
Você é capaz de verificar os fatos?
O que as autoridades do assunto e os artigos publicados dizem sobre o que você recebeu? Você consegue encontrar outras fontes além daquela? É importante estar de olho e pesquisar, saber se os fatos podem ser checados antes de serem compartilhados.
É inegável que a era de ouro da ciência trouxe inúmeros benefícios para o mundo, entretanto, a crescente globalização e a disseminação de fake news ofusca algumas de suas grandes conquistas. Por isso, é importante que saibamos como filtrar as informações desnecessárias para focar apenas nas que realmente sejam verdadeiras. Clique aqui para conseguir várias dicas de como ter uma vida saudável!
