Atualmente, cada vez mais pessoas sofrem com o mal da fibromialgia, e o mais grave de tudo é que boa parte nem sequer sabe que sofre desse problema. Assumem várias possibilidades, por exemplo, dor de coluna ou às vezes uma simples fadiga que logo passa, mas, infelizmente, quanto mais tarde for feito o tratamento, mais tempo se passa com a dor.
Muitas vezes as noções incorretas acontecem porque a fibromialgia se manifesta em dores musculares. Qualquer pessoa, em qualquer momento da vida, pode sentir dor de origem muscular, e na maioria dos casos, relacionada a condições que são temporárias.
Geralmente, o problema é eliminado com simples analgésicos, relaxantes musculares ou até mesmo uma massagem no local. Pode ter sido um espasmo muscular, cansaço devido a uma atividade física ou sintoma de algum estresse diante de alguma situação vivida. O fato é que esse tipo de dor é tratada com facilidade, e às vezes até passa por conta própria.
Mas e quando a dor persiste? Esse é o caso da fibromialgia. Quando os primeiros episódios acontecem, a dor é percebida como um problema muscular simples. Infelizmente, no caso dessa doença, a dor persiste por dias, meses ou até anos antes de ser descoberta.
De fato, na vida de muitas pessoas, a “fibro”, como também é conhecida, só é descoberta quando se torna um real inconveniente na vida de quem carrega esse fardo.
A fibromialgia é uma doença que, pouco a pouco, piora. Dores musculares que, a princípio, são ignoradas tornam-se frequentes. Quando as temperaturas caem, as dores se intensificam. Conforme a doença se manifesta e não recebe tratamento, a tendência é que a pessoa afetada sofra com outros sintomas, como cansaço, desânimo e dificuldade para dormir.
É somente quando a vida do afetado começa a “parar” que a possibilidade da fibromialgia passa a ser considerada. Infelizmente, essa doença pode levar uma pessoa a sentir dores fortes.
Em meio a esse processo, distúrbios relacionados à saúde mental podem se desenvolver. Muitas pessoas que sofrem de fibromialgia também passam por mudanças de humor, ansiedade e depressão.
Veja a seguir o que é fibromialgia e quais são as suas causas e sintomas. Conheça também o que a medicina ensina sobre essa doença e qual especialidade médica é a mais adequada para lidar com isso. Por fim, veja como é feito o diagnóstico e o processo de melhora, que pode incluir suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia.
O que é fibromialgia
Os médicos classificam a fibromialgia como uma doença que atinge os músculos, ossos e articulações. A dor é difusa, ou seja, irradia pelo corpo e não se localiza em um ponto só. Esse é um dos motivos para a dificuldade de identificar o problema, uma vez que, a princípio, é literalmente impossível apontar um local do corpo como potencialmente problemático.
Se falarmos sobre a qualidade da dor relacionada à fibromialgia, abrimos um verdadeiro leque de ocorrências. Pacientes já relataram que sentiram dores amplificadas por causa de qualquer toque na pele. Alguns já afirmaram que a dor surge até mesmo quando se vestem. Outros disseram que a dor é “estranha”, e que causa formigamento, sensação de queimadura ou dormência. Em todos os casos, as dores tornam-se mais e mais debilitantes.
O grande problema da fibromialgia é sua característica debilitante. Essa doença gera dores que podem ser leves, mas conforme o tempo passa, sem que haja tratamento, a dor se intensifica. No fim das contas, o que acontece é a perda da qualidade de vida.
Perder a qualidade de vida pode soar vago, mas para quem tem fibromialgia esse conceito é literal e intenso. A fibromialgia não para somente ao se animar e fazer exercícios no dia seguinte, embora essas atividades sejam sempre recomendadas. De fato, a pessoa perde a capacidade de funcionar em sua própria rotina, pouco a pouco.
Não é incomum que a pessoa afetada pela fibromialgia relate que perdeu dias de trabalho ou até mesmo precisou largar o emprego em si. Muitos são obrigados a abandonar os estudos, a deixarem de sair com os amigos e realizarem atividades que antes os davam prazer. A dor causada pela fibromialgia, dia por dia, rouba a pessoa de sua própria vida como a conhecia.
Por mais que isso soe dramático, possui base nos relatos dos pacientes que sofreram com essas dores crônicas por muito tempo. Não à toa, o sono é prejudicado, o humor é alterado e distúrbios mentais e emocionais surgem. É praticamente impossível nos referirmos à fibromialgia sem nos reportarmos também à ansiedade e à depressão.
Causas e Sintomas da fibromialgia
Por mais que seja estudada por décadas, até hoje nenhum cientista conseguiu rastrear uma causa única e inquestionável para a fibromialgia. O que se sabe é que pessoas com fibromialgia são realmente mais sensíveis à dor, devido ao sistema nervoso. É como se o cérebro, medula e nervos da pessoa com fibromialgia fosse “programado” para responder a qualquer estímulo de dor intensamente, de maneira desproporcional.
Também é importante mencionar que a fibromialgia atinge, em sua grande maioria, mulheres. De sete a nove, em cada dez pessoas, as que sofrem desse mal são mulheres. Apesar da doença se manifestar entre os 30 ou 60 anos, geralmente antes ou depois da menopausa, os cientistas afirmam que a origem não é hormonal.
Até hoje, o que se entende na comunidade científica por “causa” da fibromialgia são os problemas de fundo emocional. Pessoas com depressão podem desenvolver fibromialgia, mas é importante frisar que nem todos os depressivos desenvolvem esse tipo de dor crônica.
A fibromialgia pode se manifestar em pessoas que sofreram algum trauma, que pode ser tanto físico quanto psicológico. Também pode acontecer em pessoas que sofreram alguma infecção grave. Mas, novamente, a fibromialgia não é necessária em nenhum dos casos citados. Ela pode acontecer, ou não, diante dessas circunstâncias. Até que seja descoberta a real causa, essa doença crônica parece ser aleatória.
Assim como as causas são incertas, os sintomas podem ser, muitas vezes, confusos. O principal sintoma da fibro é a dor, considerada difusa. Os pacientes costumam dizer que a dor é nos ossos ou nos músculos, mas a maioria é incapaz de falar com precisão quando a dor começou.
O segundo sintoma, o qual atinge quase 90% dos pacientes, são os problemas no sono. Especificamente, quem tem fibromialgia geralmente possui “sono leve”. Acordam com muita facilidade e têm dificuldade extrema para dormir depois, quanto mais em sono profundo. O problema persiste e isso leva a um terceiro sintoma: o cansaço.
Pessoas que convivem com isso afirmam que acordam exaustas, mais cansadas do que na noite anterior. A má qualidade do sono, inclusive, afeta a dor, pois causa rigidez muscular.
Mais um sintoma, que não é comum a todos que têm fibromialgia, mas que pode ocorrer, é a chamada “síndrome das pernas inquietas”. A pessoa sente muita dor nas pernas, especialmente ao tentar dormir. Ela sacode as pernas e anda pela causa para aliviar o desconforto. Outros pacientes, por outro lado, não conseguem dormir, pois, o sono é interrompido pela falta de respiração, isto é, a apneia do sono.
Por fim, a alteração da concentração e da memória também atinge pessoas com fibromialgia. Assim como a maioria dos sintomas, esse é uma consequência da dor crônica.
Quando uma pessoa sofre de dor diariamente, praticamente sem parar, o seu cérebro se dedica a lidar com isso. A energia mental sobra nesse processo e falta em outras atividades, como o estudo, o trabalho e a realização de tarefas intelectuais.
Qual exame detecta a fibromialgia
Infelizmente, não existe um exame específico para detectar a fibromialgia, já que não é um vírus, uma bactéria ou uma inflamação que pode ser detectada em exames de laboratório ou de imagem. Portanto, a forma de diagnóstico é clínica, onde basicamente o médico detecta a fibro através de uma anamnese, uma entrevista com o paciente e o exame clínico em consultório.
O grande problema do diagnóstico é que todos os sintomas da fibromialgia são “vagos” na mente de quem sofre com isso. É uma doença silenciosa que se manifesta por muito tempo até que a pessoa nem sequer pense em ir a um reumatologista. Mas o médico dessa especialidade ainda conta com um parâmetro estabelecido para ajudá-lo a detectar a fibromialgia.
De acordo com esse parâmetro, o reumatologista deve identificar dor na musculatura do paciente, que deve ir de 11 até 18 pontos diferentes. Esse é um critério muito criticado, pois algumas pessoas podem sentir dor em menos pontos e, ainda assim, apresentar todos os outros sintomas já listados. O outro parâmetro é o tempo de dor, que deve ser de três meses seguidos em diante.
Fibromialgia tem cura?
Infelizmente, a fibromialgia é uma doença crônica, portanto não podemos dizer que o tratamento feito levará o paciente a cura total e definitiva. No entanto, hoje em dia os médicos são muito bem orientados ao lidar com casos assim, e os tratamentos indicados, se obedecidos, geram resultados incríveis. Em outras palavras, é possível recuperar a qualidade de vida, mesmo quando se tem fibromialgia.
Porque as dores são muito intensas e afetam a vida por um longo tempo (ainda que sejam “apenas” três meses), a simples ideia de que é possível conviver com a doença sem ter a rotina, os prazeres e os sonhos afetados parece impossível. Mas não apenas é possível, como também é comprovado.
Como tratar a fibromialgia
O grande segredo para o tratamento da fibromialgia é admitir que é preciso conviver com o problema, ao mesmo tempo, em que é preciso acreditar que o problema será vencido. Isso não é mero pensamento positivo, afinal, faz total sentido que uma doença de fundo emocional careça de atenção na área psicológica.
Para tratar da fibromialgia é necessário aplicar uma abordagem multidisciplinar, isto é, atuar em várias frentes que afetarão de maneira positiva à rotina e a vida em médio e longo prazo.
É preciso cuidar da alimentação, fazer atividades físicas, acompanhamento psicológico e tomar alguns remédios que ajudam principalmente no começo da jornada. Ademais, também é válido incluir os suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia.
A alimentação deve ser regrada por toda a vida. Isso significa evitar ao máximo os fast foods e alimentos processados, pois o excesso de açúcar nesses alimentos prejudica a atividade cerebral e, além disso, essas comidas quase não possuem nutrientes. Quem tem fibromialgia deve pensar nos alimentos com inteligência.
Prefira alimentos naturais que dão energia, como as oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs), frutas como o abacate e gorduras boas como o azeite. As frutas vermelhas, a banana, o gengibre, os peixes, a alface, e alimentos afins são excelentes para a fibro. Basta pensar que se essa doença ataca diariamente, a alimentação saudável deve virar um hábito diário.
Outra forma de tratamento está nos exercícios físicos. Sim, é verdade que a fibromialgia dificulta, afinal, causa muita dor no corpo todo. Mas é preciso vencer essa barreira em algum momento! Claro que os exercícios recomendados são os de baixo impacto, como os aeróbicos, o pilates, a yoga, a natação e a hidroginástica.
Se você tem fibromialgia, ou desconfia que tem e ainda não recebeu diagnóstico, saiba que tanto a alimentação saudável quanto os exercícios não precisam se tornar um fardo, muito pelo contrário, são verdadeiros convites a ter experiências novas. Talvez, aquela caminhada ao ar livre tão adiada pode ser o começo de uma vida completamente nova e até sem dores!
Algumas terapias alternativas, como o RPG, o próprio pilates, acupuntura, massagens, entre outras, podem se tornar parte da rotina, pois todas elas ajudam na recuperação muscular. Quanto mais se trabalha o corpo, com exercícios ou estímulos, mais ele se prepara para lidar com a fibromialgia. Em outras palavras, você constrói resistência.
Mencionar os remédios só após falar de alimentação, exercícios e terapias alternativas não é à toa. A medicação é importante, mas buscar a qualidade de vida é o que faz a diferença a longo prazo.
Para atenuar a dor, os médicos passam analgésicos. Já para melhorar o sono, também podem incluir na receita benzodiazepínicos. Por fim, para lidar com a depressão, os remédios receitados são os antidepressivos cíclicos.
O último dos tratamentos é o psicológico. Para lidar com fibromialgia, é preciso ter força mental, pois a causa das dores é emocional. Além disso, a nova rotina proposta não é tão fácil de ser obtida e um período de adaptação é querido. Por isso que o acompanhamento com um psicólogo ou terapeuta é recomendado.
Esses são os tratamentos mais tradicionais, mas existem ainda os suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia. Apesar de serem cápsulas, não são remédios, eles apenas potencializam o nível de nutrição no organismo de formas específicas, o que deixa o corpo e mente fortes e resistentes contra as dores da fibromialgia.
Suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia
Entre o mundo de suplementos que existem, é preciso ser cirúrgico e escolher aqueles que realmente dão vitalidade, que ajudam a diminuir dores e melhoram o mau-humor, a ansiedade e a depressão. Confira abaixo quais são os melhores suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia.
Spirulina Premium
A Spirulina contém antioxidantes, potássio, magnésio, triptofano, ferro e vitaminas B12 em alta concentração. A consequência do uso diário, como comprovado em estudos e relatados por pacientes, é de um aumento da energia.
Os resultados dos estudos comprovaram que, após 8 semanas de uso, as pessoas relataram maior vitalidade, pouco ou nenhum cansaço e melhora física e mental.
Chlorella Premium
A Chlorella Premium possui em sua composição as vitaminas B, C, D, minerais como potássio, zinco, ferro, iodo e manganês. Assim como a Spirulina, é um dos melhores suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia. Melhora a saúde intestinal e ajuda quem tem fibro a começar a prática de atividade física, pois entrega mais disposição ao organismo.
Omega 3 Premium
O que coloca o Ômega 3 Premium no rol dos melhores suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia é o fato de ser uma gordura boa, poderosa, que tem capacidade de equilibrar todo o organismo. O que acontece com quem sofre de fibromialgia é uma perda gradual da saúde, pois a dor coloca o corpo em estado de estresse ininterrupto.
O nosso corpo não foi programado para lidar com tanta dor diariamente, por isso que os outros sistemas são comprometidos. A fibromialgia provoca dores, mas no caminho destrói o sono, responsável pela manutenção da saúde do corpo todo. O Ômega 3 Premium potencializa os ganhos da dieta.
É um dos suplementos que ajudam no tratamento da fibromialgia porque são facilmente absorvidos pelo corpo. Em suma, garantem que a jornada até a recuperação e qualidade de vida seja muito mais rápida e agradável.