Você sabia que grande parte dos indivíduos ao redor do mundo apresentam a tão conhecida síndrome metabólica? Pois é, esse mal que chega a ser invisível em certos casos tem vários fatores de risco associados a si, e pode levar até mesmo ao óbito.
Entretanto, a síndrome metabólica não é a doença, mas sim o problema que provoca o surgimento de determinada condição no organismo.
Mas, como assim? A síndrome metabólica se trata de uma deficiência que está presente no organismo devido a uma série de fatores de risco que, por sua vez, aumenta as chances do indivíduo de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes e muitas outras condições que afetam o organismo em sua totalidade.
Tudo isso, se dá por alterações provocadas no organismo, de forma que o corpo crie uma certa resistência contra a própria insulina. Com isso, essa síndrome é considerada um dos grandes males do século, afinal, ela está relacionada diretamente com a obesidade, sedentarismo e com uma dieta desequilibrada.
Que tal investir em sua saúde? Interessado? Então venha saber mais sobre a síndrome metabólica e quais são as formas disponíveis para evitar esse mal através da dieta e de outros cuidados no nosso dia a dia!
O que é a síndrome metabólica?
Mas, antes de entendermos como podemos adotar uma dieta equilibrada para evitar a síndrome metabólica e seus malefícios, precisamos compreender o que é essa deficiência e como ela pode afetar todo o nosso organismo de forma negativa.
Logo, podemos definir a síndrome metabólica como um conjunto de diferentes fatores de risco que, quando presentes, promovem a resistência do corpo à ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por atuar diretamente no metabolismo da glicose e da gordura, por exemplo.
Como o organismo cria essa resistência, a síndrome metabólica faz com que haja mais produção de insulina, ou seja, eleva o seu nível no sangue. Com isso, o risco de desenvolver doenças como a hipertensão, a diabetes mellitus e inúmeras outras alterações cardiovasculares aumentam.
Um breve contexto histórico sobre a doença se faz necessário: durante os anos 80, Reaven — um pesquisador da área médica — notou que inúmeras doenças sistêmicas como a hipertensão, diabetes e aumento no colesterol estavam associadas diretamente com a obesidade e com a forma com a qual o corpo lida com a insulina.
Ou seja, todas elas estavam presentes por conta da resistência que o organismo apresentava contra a atuação da insulina no processo metabólico.
Quais os fatores de risco para síndrome metabólica?
Muitos estudiosos consideram a síndrome metabólica como um dos grandes males do século 21, denominando-a como a “doença da civilização moderna”. Isso porque, a condição está relacionada diretamente com uma dieta desequilibrada, obesidade e o próprio sedentarismo.
Logo, determinados fatores de risco podem favorecer o surgimento da síndrome metabólica e da posterior resistência à insulina por parte do organismo.
Dentre os fatores de risco mais comuns, temos o aumento da circunferência do abdômen por conta do aumento de acúmulo da gordura na região, o sedentarismo, a elevação na pressão arterial sistêmica, aumento nas taxas de colesterol e elevação dos níveis de glicose.
Todos esses podem ser consequências de determinadas alterações hormonais, genéticas ou, então, apenas estão relacionados com péssimos hábitos de vida, como, por exemplo, uma dieta rica em gorduras, pobre em nutrientes e proteínas e o sedentarismo.
Sendo assim, é importante se consultar com o médico especialista e, conforme os sinais e sintomas observados, investigar qual seria a causa principal para o surgimento da síndrome metabólica e tomar as devidas mudanças de hábitos para ajudar no tratamento.
Como prevenir a síndrome metabólica?
Todos sabemos que a prevenção é o melhor remédio, não é mesmo? É claro que na síndrome metabólica, isso não seria diferente. Quando reconhecemos quais são os principais fatores de risco da doença, fica bem mais fácil identificar o que fazer e quais atitudes devem ser tomadas para prevenir o seu surgimento.
A melhor forma de prevenção para a síndrome metabólica está na adoção de hábitos de vida saudáveis. Ou seja, investir em uma dieta equilibrada e rica em proteínas, vitaminas e outros nutrientes, como os presentes em frutas, leguminosas, verduras, sementes, frutos-do-mar, dentre outros alimentos.
E não só isso! Investir nos exercícios físicos regulares também é uma excelente forma de prevenir o surgimento da síndrome metabólica. Fazer qualquer atividade, ao menos 3 vezes por semana, é o necessário para evitar sobrepeso e manter uma rotina saudável de forma que essa infeliz condição não surja para afetar o seu bem-estar.
Qual o tratamento da síndrome metabólica?
Quando presente em nosso organismo, o diagnóstico é realizado pelo médico endocrinologista, cardiologista ou clínico geral a partir dos sinais e sintomas apresentados, com o auxílio de exames complementares, como o hemograma.
Da mesma forma, o seu tratamento é prescrito, orientado por eles e pode variar desde a indicação da mudança de hábitos de vida a, até mesmo, o uso de medicamentos.
No quadro inicial, o tratamento consiste em mudanças na rotina, em especial com a adoção de uma dieta equilibrada e com a prática de exercícios e atividades físicas frequentes. No geral, as orientações são sempre voltadas para a perda de peso até que o IMC se encontre abaixo de 25 kg/m e para a redução de gordura corporal.
Caso a mudança dos hábitos de vida não seja o suficiente para tratar a síndrome metabólica, o especialista pode ainda prescrever remédios para ajudar com as inúmeras condições presentes no quadro.
Nesses casos, o médico pode prescrever medicamentos como a Losartana ou o enalapril para redução da pressão arterial, metformina para reduzir os níveis de glicose no sangue ou a resistência de insulina do organismo, rosuvastatina ou atorvastatina para o controle do colesterol. Além de outros fármacos para ajudar na perda de peso, como inibidores de apetite.
Junto a tudo isso, encontram-se as sempre orientações para adotar uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, vitaminas e proteínas. A dieta deve seguir tudo o que o nutricionista disser, com base para controlar todos os níveis de colesterol, glicose e triglicerídeos presente no sangue.
Uma boa dieta para o tratamento e para a prevenção da síndrome metabólica deve conter alimentos que sejam ricos em fibras, em ômega 3 ou 6, proteínas grelhadas ou cozidas e evitar excesso de sal, que seja apenas no limite máximo de 3 a 4 gramas por dia. Frutas, leguminosas e verduras também são indicadas para o dia a dia.
Existem complicações associadas à síndrome metabólica?
O surgimento da síndrome metabólica, caso não seja diagnosticada precocemente e nem prevenida com a adoção de hábitos de vida saudáveis, pode ocasionar em uma série de complicações para o organismo.
Provocada pela resistência do organismo em absorver a insulina produzida e excretada pelo pâncreas, podemos ter o desenvolvimento de diferentes doenças que podem acometer os mais variados sistemas do nosso corpo.
A síndrome metabólica pode ser responsável pelo surgimento da diabetes mellitus, da hipertensão arterial, do infarto agudo do miocárdio, angina pectoris, acidente vascular cerebral e muitos outros. Por isso, é importante manter uma rotina saudável, com uma boa dieta e com a realização de exercícios físicos diários ou semanais.
Precisamos sempre estar atentos aos males e as doenças que podem nos acometer. A síndrome metabólica pode começar silenciosamente e se tornar fatal com o passar do tempo. Então, por que não investir no seu bem-estar físico e mental? Adote hábitos de vida saudáveis e fuja desse mal!