Muitas pessoas procuram alimentos naturais para compor a dieta e, sem saber a verdade sobre o óleo de canola, o consomem de forma exagerada, e você pode ser uma delas!
É claro que consumir esses alimentos pode auxiliar tanto na saúde do seu corpo como também para o seu bem-estar. Assim, muitos indivíduos procuram fazer uso de óleos naturais como os de coco, azeite e até mesmo o cártamo.
Entretanto, é necessário estudar bem sobre o que está entrando em nosso organismo. Afinal, muitos consomem também o óleo de canola não só pelo seu baixo custo, mas também por achar que é mais saudável e benéfico que outros. Ainda assim, muitos não sabem as verdadeiras propriedades do óleo de canola.
Estudos científicos recentes revelam uma verdade sobre o óleo de canola: há indícios de que este é prejudicial à saúde e contribui não só para a obesidade, como também para o risco de desenvolvimento do Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.
Assim, o óleo de canola pode apresentar diversos efeitos adversos e prejudiciais à saúde quando utilizado a longo prazo. Baseado nas atuais evidências científicas, separamos neste texto a verdade sobre o óleo de canola e os mitos em relação ao seu uso. Venha conferir!
A verdade sobre o óleo de canola: como é produzido?
Feito a partir da colza, o óleo de canola surgiu no mercado com a promessa de ser mais saudável e se destacou diante das demais opções. Ele é produzido por meio da hibridação, ou seja, pelo aumento no número de ligações químicas da colza, que se transforma em canola após essas alterações.
Logo, o óleo de canola se trata de um produto geneticamente modificado e pode ser considerado como um alimento de origem processada por conta disso. Só com esse fato em mente, já é evidente que ele não é uma alternativa tão saudável assim, não é mesmo?
O óleo de canola é um alimento natural ou industrializado?
A verdade sobre o óleo de canola é que, por se tratar de um produto modificado dessa maneira, é considerado um produto processado, ou seja, industrializado. Um grande exemplo que consolida essa afirmação é quando observamos o caso da origem do óleo de gergelim — que é extraído diretamente do grão. Enquanto
isso, o óleo de canola, na realidade, é produzido por meio de alterações na estrutura química da colza e de suas ligações moleculares.
É verdade que o óleo de canola faz mal?
Vamos analisar as informações discutidas até aqui? Sabemos, então, que o óleo de canola não é um alimento tão natural assim. Na verdade, ele se origina por meio de uma mutação do grão, certo? Com base nisso, podemos analisar e ver que cerca de 90% da sua composição é modificada geneticamente e que o produto é hidrogenado de forma parcial.
A verdade sobre o óleo de canola é que diversas fontes afirmam que ele faz mal à saúde quando utilizado por um tempo prolongado. De certa forma, o óleo pode causar inúmeros prejuízos aos rins e ao fígado, além de danos neurológicos e, também, cardiovasculares.
Além disso, o óleo de canola também é responsável por contribuir para a diminuição da vitamina E em nosso organismo, importante agente antioxidante. Quanto aos danos cardiovasculares, o óleo está diretamente associado com a Doença de Heshan, responsável por provocar lesões fibrosas no órgão.
Enfim, por mais que os seus fabricantes procuram se esquivar das pesquisas e driblar as afirmações sobre seus malefícios, a verdade sobre o óleo de canola é que ele faz mal à saúde por se tratar de um produto industrializado, que está presente em outros produtos diferentes — como os inseticidas e os pesticidas —, além de sua possível relação com o gás mostarda.
Qual relação com o gás mostarda?
O gás mostarda é um líquido com óleo que emite um cheiro forte e é danoso à saúde. Essa substância foi bastante utilizada na primeira guerra mundial como arma química, afinal, é extremamente tóxica e sem solubilidade na água.
Então, há diversos boatos que dizem que o óleo de canola é responsável pela composição do gás mostarda. Ainda assim, embora o óleo de fato cause malefícios ao nosso organismo, isso não passa de um mito.
O que acontece é que a canola, variação da colza, é da mesma família que a mostarda. Por mais que o gás tenha o mesmo nome que o tão querido condimento de cozinha, isso só é pelo fato de que a coloração de ambos é amarela. Tanto a mostarda como também a canola não apresentam nenhuma relação com esse gás.
É verdade que o óleo de canola é utilizado em pesticidas?
Apesar de não ter relação com o gás mostarda, é fato que o óleo de canola é utilizado na fabricação de inseticidas e pesticidas. Mas a verdade é que qualquer óleo é usado de forma industrial na fabricação de outros produtos, como, por exemplo, lubrificantes ou, até mesmo, biocombustíveis.
O fato do óleo de canola estar presente na fabricação desses produtos não significa que ele seja totalmente tóxico para o consumo humano por conta disso. De fato tem seus malefícios, mas não exclusivamente por esses fatores. Diga-se de passagem, o óleo de canola também é bastante usado para fabricar plástico, sabão e tintas de forma ecológica.
Diferenças entre o óleo de canola e o azeite
A primeira diferença entre o óleo de canola e o azeite de oliva vem a partir da sua origem: enquanto o azeite é feito de forma totalmente natural, por meio da própria azeitona, o óleo de canola é feito a partir da modificação genética da colza, que o transforma em canola e, em uma mistura de ácidos, origina o óleo.
Tenta-se estabelecer algumas afirmações positivas em relação ao óleo de canola, principalmente em relação ao preço de mercado como forma de convencer o público quanto ao seu uso.
O azeite de oliva permanece como a alternativa mais saudável, afinal, o óleo de canola apresenta menos ácidos graxos essenciais, que são importantes e oferecem os benefícios desejados para o organismo, como hipertrofia do músculo, regulação do colesterol e efeitos energéticos.
Por fim, o azeite não passa por nenhum processamento em sua produção. Só isso já soluciona a questão em relação ao custo-benefício do produto e nos malefícios que podem surgir ao longo prazo do uso contínuo do óleo de canola.
Verdade ou não que o óleo de canola é fonte de ômega 3?
Diante da verdade sobre o óleo de canola, temos a seguinte questão: ele é ou não fonte em ômega 3? Rumores indicam que o óleo é uma grande fonte de ômega 3 e que, por isso, apresenta inúmeros benefícios ao organismo.
Porém, durante o processamento desse óleo, há a conversão desse nutriente em gordura trans para que haja uma redução no forte e desagradável odor. Nesse processo, há também a redução de ômega 3 no óleo — ou seja, o óleo de canola não é uma boa fonte deste nutriente.
É verdade que o óleo de canola faz mal para doenças inflamatórias?
Para que haja uma correta distribuição de nutrientes e proteínas pelo corpo, é necessário que todo o sistema cardiovascular esteja em correto funcionamento. Ou seja, inflamações podem afetar diretamente a fluidez da corrente sanguínea pelo corpo.
O óleo de canola interfere na inflamação e pessoas que apresentam doenças inflamatórias devem evitar o uso do óleo.
O óleo de canola pode ser uma alternativa saudável comparado a outros óleos?
A verdade é que todos os óleos presentes são compostos nos quais se observa uma mistura de ácidos graxos poli-insaturados, monoinsaturados e saturados. Nós sabemos que o óleo de canola é composto, em especial, por gorduras poli-insaturadas.
Por isso, devemos levar em consideração a verdade sobre o óleo de canola ser um produto industrializado e potencialmente ligado ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, em especial o Alzheimer.
Enfim, a verdade sobre o óleo de canola pode ser difícil de aceitar mas, levando em consideração o que discutimos aqui, os benefícios são muito poucos. Caso consumido em doses menores, os malefícios podem não ser tão gritantes quanto o consumo a longo prazo. Porém, vale se atentar e procurar alternativas mais saudáveis para compor a alimentação. Para mais dicas sobre saúde, veja o nosso clube saudável!
Uma resposta
Eu. Uso.so extravirgem azeite